Escrevemos cartas ao nosso eu do futuro, como escrevemos ao nosso eu do passado. Tentamos criar coisas boas para o nosso amanhã, e esperamos não repetir os erros que cometemos ontem, há seis meses, há vinte anos. Estamos atentos a sinais, padrões que se repetem. Olhamos para a nossa história pessoal – e colectiva – com a esperança de termos amadurecido alguma coisa – o que for – ao longo da viagem. A história, como disse Twain, talvez não se repita, mas ela rima. A memória dos nossos passos é vital para continuarmos a seguir em frente. Mas seria óptimo que a nossa evolução não nos fizesse tropeçar pelo caminho por estarmos a olhar para o telemóvel.
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